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Academias fechadas, as ciências sem voz – Opinião

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A pouco, li o desabafo de um profissional da área da saúde (Educação Física), que em um trecho dizia:

” Todas as atividades que propomos no nosso ambiente de trabalho, de forma cientificamente comprovada melhoram: diabetes, hipertensão arterial, obesidade, sistema imunológico, auto-estima, síndrome do pânico…(poderia escrever por horas os benefícios).
Para sermos tratados em esfera municipal e estadual como recreação e lazer? ”

Vejo líderes políticos dizendo que as decisões são tomadas baseadas em opiniões de profissionais das ciências e da saúde. Nessas horas eu me pergunto, quais profissionais e quais ciências?

Por que algumas ciências são deixadas de lado em detrimento de outras?
E as ciências sociais? As ciências econômicas? Ou até mesmo aqueles médicos e virologistas que defendem o contrário do que está posto hoje como verdade absoluta.

Não seria muito mais sensato permitir o funcionamento de academias além de outras atividades que seguem proibidas,  com capacidade reduzida, com horários marcados, com todos os cuidados e precauções necessárias, assim como é feito em agências bancárias, ou no próprio comércio?

Isso sem mencionar que aglomerações seguem acontecendo, o que torna o decreto completamente ineficaz quanto a seu intuito original (isolamento).

Não sei se o que falta para alguns governantes é coragem, competência ou ouvidos e olhos maiores.

Mas algo que me incomoda é o fato de que os decisores, os ditadores da vida alheia não estão sentindo na pele os impactos das suas próprias decisões, seus salários estão em dia.

Enquanto isso, as “ciências” daqueles que estão sendo diretamente afetados pelas decisões e decretos, não tem voz nem vez nas casas dos poderes executivos e legislativos.

Opinião - Rony Gabriel

 

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