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Política

Finanças do RS: como Rigotto, Yeda, Tarso e Sartori administraram as contas

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Em diferentes contextos, com propostas distintas e visões diversas sobre o papel do Estado, os últimos quatro governadores com mandatos concluídos no Rio Grande do Sul – Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori – finalizaram suas gestões com algo em comum: contas no vermelho, despesas crescentes e reduzida capacidade de investimentos. Crônicos na história das finanças do Rio Grande do Sul, os problemas persistem e desafiam o novo inquilino do Palácio Piratini, Eduardo Leite (PSDB).

Em setembro de 2018, reportagem de Zero Hora mostrou a evolução da contabilidade estadual desde 2003, contemplando as administrações de Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB) e Tarso Genro (PT). Sartori havia ficado de fora, porque o mandato ainda estava em curso. Agora, a consolidação dos dados da última gestão, publicada no fim de fevereiro no Diário Oficial do Estado, ajuda a traduzir as agruras do período e os desafios de Leite (PSDB), que herdou cofres raspados e uma série de compromissos em atraso, muitos ainda pendentes. A seguir, relembre como cada ex-governador administrou o caixa, desde 2003.

Rigotto, Yeda, Tarso e Sartori fecharam seus governos com déficit orçamentário no último ano de gestão
Nabor Goulart,Jefferson Botega,Gustavo Gargioni e Júlio Cordeiro / Zero Hora e Divulgação

Rigotto, Tarso e Sartori registraram déficits orçamentários em seus quatro anos de governo. Sartori teve o pior resultado, com o maior rombo da série, em 2015. Entre 2003 e 2018, o único período de saldo positivo foi nos primeiros três anos de Yeda, devido à política do déficit zero. O auge da crise se deu em 2015, quando o PIB recuou 3,5% no Brasil, pior resultado em 25 anos, o que se refletiu em queda na arrecadação. Em 2016, Sartori conseguiu reduzir o buraco contábil graças à majoração do ICMS e, em especial, a recursos extraordinários obtidos de forma emergencial (exemplo: venda da folha dos servidores ao Banrisul e acordo judicial com a Ford), que não se repetiriam mais.

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