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Política

Mais um do PT envolvido em falcatrua

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Não é de hoje que o nome do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT na Câmara, exala mau cheiro. Agora, o primo do parlamentar petista o acusa de operar um esquema de fraude na fronteira gaúcha.

O médico veterinário Antônio Mário Pimenta afirma que o deputado defensor de Lula era operador de um sistema que lesou em pelo menos R$ 12 milhões produtores rurais de São Borja. Ele concedeu entrevista à RBSTV.

Arrozeiros do município dizem ter sofrido o golpe após vender a produção para uma arrozeira. Entregaram os cereais mas o pagamento nunca chegou.

Ao cobrarem a dívida do administrador da empresa arrozeira, o veterinário e primo Mário Pimenta, os produtores ouviram que o verdadeiro dono do negócio é o deputado federal Pimenta.

Pimenta é investigado por estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2012.

Um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma existir “indícios que apontam para o deputado federal como o verdadeiro proprietário da arrozeira, ou, ao menos, como quem mantinha com a citada empresa algum grau de vinculação que o faça também responsável pelas fraudes noticiadas”.

Em 2005 ele teve de renunciar à vice-presidência da CPI do Mensalão. Sorrateira e clandestinamente se encontrou com a testemunha-chave do caso, Marcos Valério, que está preso até hoje. Ele só salvou o mandato porque o PT era governo e colocou a máquina em sua defesa.

Há quase três anos o então deputado federal Nelson Marchezan Jr (PSDB-RS) desmontou a imagem já desgastada de Pimenta, acusado de amealhar patrimônio sem comprovação de origem. Em um breve discurso disse que Pimenta iria deixar para os filhos um patrimônio incompatível com seus ganhos. Falou ainda que os herdeiros “não terão orgulho” de usar o mesmo sobrenome dele. “Tenha vergonha!!!” afirmou Marchezan Jr. na tribuna.

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