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Polícia

Prédio da boate Kiss é alvo de vandalismo em Santa Maria

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O prédio onde funcionava a boate Kiss, em Santa Maria, tem sido alvo constante de vandalismo. O local está fechado desde o incêndio, que ocorreu em janeiro 2013 e deixou 242 mortos.

Integrantes da Associação das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia trabalham na recolocação de tijolos da fachada, que foram retirados. O prédio chegou a ser arrombado mais de uma vez no mesmo dia.

Foto: Maurício Rebelato

Foi encontrado roupas pelo chão, restos de comida, secadores de cabelo e vários espaços destruídos pelos vândalos. Um aparelho de ar-condicionado, que estava no andar de baixo, foi levado para o piso superior do prédio.

De acordo com o presidente da associação, Flávio da Silva, os casos de arrombamentos ao prédio são diários. Cabos de energia foram cortados e fios foram roubados. Parte do forro da boate também já foi derrubada para que a fiação pudesse ser retirada.

“Está se tornando rotina. Não sabemos mais o que fazer”, lamenta.

Um buraco aberto no telhado é usado como rota de fuga. A situação tem preocupado moradores, já que o acesso dá para um prédio vizinho.

No dia do incêndio, os bombeiros abriram um buraco na parede dos fundos da boate para a fumaça sair. A parede chegou a ser fechada, mas teve os tijolos derrubados novamente.

O prédio da Kiss foi desapropriado pela Prefeitura de Santa Maria e vai se transformar em um memorial em homenagem às vítimas da tragédia. Por enquanto não pode ser demolido, já que a associação quer que o prédio possa ser usado como uma prova, em caso de júri. Ainda não há data para o julgamento.

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