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Olhar Crítico

A “demonização do agro” no ENEM é caso de anulação – artigo de opinião

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O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é um momento crucial para os estudantes brasileiros, determinando sua entrada nas universidades. No entanto, a edição de 2023 trouxe uma questão controversa, que gerou debates intensos e levantou questões sobre a validade do exame.

A polêmica gira em torno da questão 89 da prova branca, que tratou do agronegócio no Brasil. Essa questão se baseou em um trecho de um artigo acadêmico que criticou a expansão do agronegócio, destacando problemas como a perda de terras para os camponeses e a imposição de práticas agrícolas modernas.

Imagem ilustrativa

A inclusão dessa questão provocou preocupações sobre a imparcialidade do exame. Alguns acreditam que a pergunta tinha uma inclinação crítica ao agronegócio, enquanto outros defendem que o ENEM deve ser neutro e focado no conhecimento dos alunos.

Decidir se a prova deve ser anulada devido a essa questão é uma medida séria. No entanto, a controvérsia em torno dessa questão levanta dúvidas sobre a validade do ENEM. A educação é fundamental, e, por isso, a imparcialidade na avaliação é essencial.

É importante que os órgãos responsáveis pelo ENEM considerem cuidadosamente as preocupações da sociedade e dos candidatos. A transparência no processo de elaboração do exame e a revisão de questões polêmicas são necessárias para manter a integridade do ENEM.

No final das contas, a anulação do ENEM 2023 com base nessa questão refletiria o compromisso com a justiça e a imparcialidade na educação, respeitando os milhões de estudantes que confiam no exame para sua futura carreira acadêmica. É uma questão de respeito pelo direito dos alunos a uma avaliação justa e imparcial.

Foto: Reprodução

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