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Olhar Crítico

Antes e depois: Polis e seu distanciamento das raízes políticas

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É comum na política vermos políticos se movimentarem de acordo com seus interesses e estratégias para obter sucesso eleitoral, seja por questões ideológicas ou por conveniência. Neste artigo, vamos analisar a trajetória do atual prefeito de Erechim, Paulo Alfredo Polis, que construiu suas raízes políticas na cidade, mas que ao longo dos anos fez mudanças em sua filiação partidária.

Paulo Alfredo Polis deu início à sua carreira política em 2004, quando foi eleito vereador em Erechim pelo Partido dos Trabalhadores (PT), obtendo a maior votação no pleito. Ele firmou suas raízes no PT.

Foto: Reprodução

Em 2008, Polis deu um passo adiante e se tornou prefeito de Erechim, sendo reeleito em 2012, ambos os mandatos ainda sob a bandeira do PT. No entanto, as turbulências enfrentadas pelo PT a nível nacional, particularmente com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, levaram Polis a abandonar o partido. Em 2017, ele se filiou ao PMDB (atual MDB) em 2018 concorreu ao cargo de deputado federal. Posteriormente, Polis voltou a ser eleito prefeito de Erechim em 2020, agora representando o MDB.

Atualmente, em 2023, é notório o distanciamento de Polis em relação às suas raízes políticas no PT, com a possibilidade de perder o apoio do partido nas eleições de 2024, já que o PT planeja lançar um candidato próprio para a majoritária.

Recentemente, em uma declaração polêmica feita em um podcast, Polis expressou sua opinião sobre os programas de assistência social do governo federal, afirmando: “É muito forte o que eu vou falar, Erechim não é terra de Bolsa Família.” Essa declaração pode ser interpretada como um sinal de sua perspectiva distinta em relação aos programas de auxílio social, uma posição que contrasta com o histórico do PT, que sempre apoiou esses programas e os defendeu como uma importante ferramenta de combate à pobreza.

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