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Briga por cargo na comunidade motivou morte de homem com 4 tiros no Goio-Ên

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Cinco meses depois da morte de Anderson Leal do Santos, à época com 34 anos, a DIC (Divisão de Investigação Criminal) encerrou as investigações do homicídio que ocorreu em julho deste ano às margens da SCT-480, no Distrito de Goio-Ên, em Chapecó, na região Oeste de Santa Catarina.

Anderson foi morto com quatro tiros disparados por um homem de 35 anos, de acordo com a investigação. Os dois disputavam o cargo de presidente do Conselho Comunitário do Distrito de Goio-Ên.

Foto: Google Maps

Segundo o delegado da Polícia Civil, Vagner Tiago Ramos Papini, ocorreu uma discussão por conta da eleição comunitária durante uma partida de bocha na comunidade. A briga generalizada envolveu cerca de 20 pessoas que também consumiam bebidas de álcool no evento.

“O autor teria ido até seu carro e retornado com uma pistola 380. Sem nada a dizer, subiu em um dos bancos e atirou várias vezes”, detalhou Papini. Antes de fugir, o homem chamou a polícia e o socorro médico.

Suspeito se apresentou à polícia

O suspeito se apresentou na delegacia de polícia no dia seguinte ao crime. Acompanhado de um advogado, alegou que atirou em Anderson em legitima defesa. “Ele disse que a vítima deixou cair do seu bolso dois carregadores [de arma de fogo] e temia que ela estivesse armada, o que foi negado pelas testemunhas”, disse o delegado.

O suspeito foi ouvido e liberado da delegacia. Papini concluiu que Anderson foi morto sem apresentar nenhum perigo ao suspeito, que acabou indiciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil e porte ilegal de arma de fogo. A pistola tinha registro, mas teria sido jogada no mato após o crime.

“Essa foi uma investigação bastante trabalhosa por conta do número de pessoas que precisavam ser ouvidas para que não tivéssemos dúvidas de como os fatos aconteceram. Mas desde o primeiro momento já sabíamos quem era o autor”, completou o delegado.

Durante o depoimento, segundo o delegado, o suspeito apresentou arrependimento por matar Anderson, que tinha 24 boletins de ocorrência. Por isso, o homem responde o processo em liberdade. O Inquérito Criminal foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

Fonte: ND Mais

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