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Cotidiano

Cobra Urutu é localizada em pátio de uma residência em Nonoai

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No dia 28 de janeiro, por volta das 13h10min, uma família ficou apreensiva ao localizar uma cobra da espécie Urutu no pátio da residência, na Rua Rio de Janeiro no Bairro Marfisa. De imediato foi acionado o Corpo de Bombeiros de Nonoai. A guarnição esteve no local, e de maneira apropriada fez a retirada da cobra do pátio da residência. Em Seguida a Guarnição conduziu a cobra urutu que media em torno de 1,5 metros, até uma região de mata, após o pórtico da cidade, onde foi feita a soltura do réptil.
Na casa onde a cobra foi localizada, no Bairro Marfisa, possui uma região de mata nas imediações, onde a cobra saiu do mato e atravessou a rua.

Importante:

As pessoas que moram perto de regiões de mata, ou terrenos baldios, precisam ter muito cuidado em épocas de verão, porque as cobras tendem a sair da região de mata e muitas vezes entram no perímetro urbano. Este fato ocorre porque nesta época os répteis ficam mais ativos e precisam da temperatura ambiente, ficando mais propício a acidentes.

Se avistar, ou se deparar com uma cobra, a pessoa precisa manter distância, e chamar o corpo de Bombeiros que fará a remoção do réptil.

A Urutu Cruzeiro é uma cobra da espécie Bothrops Alternatus, da mesma família da jararaca. É encontrada especialmente no Centro-Oeste e Sul do Brasil, além do Uruguai, Paraguai e Argentina. O veneno da Urutu Cruzeiro é extremamente tóxico, perdendo apenas para a jararaca-ilhoa.

Seu nome é originado do tupi. Cruzeiro tem como referência a mancha em formato de cruz que a espécie carrega na cabeça, uma das marcas registradas da cobra urutu. Pertence à família Viperidae, da jararaca, cascavel e surucucu, outras espécies de cobras venenosas.

Em média, a cobra Urutu vive vinte anos e sua espécie adulta chega a medir um metro e sessenta centímetros de comprimento. Sua pele possui três cores: castanho-escuro, castanho-claro e bege, sendo um de seus maiores chamativos.

As cobras Urutu Cruzeiro vivem em matas, campos e brejos nas regiões sul, centro-oeste e sudeste do Brasil e são muito ágeis e rápidas. Sua alimentação conta com espécies de lagartos, aves, ratos, preás, camundongos e outros mamíferos de pequeno porte, que podem ser engolidos rapidamente e facilitem sua digestão.

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