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“Meu filho está traumatizado”, diz pai de sobrevivente do naufrágio da balsa no Rio Uruguai

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O naufrágio ocorrido na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro, na balsa que transportava um caminhão carregado de tijolos entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, deixou a comunidade local em choque. O balseiro Flávio Tobaldini, de 47 anos, que comandava o rebocador, continua desaparecido nas águas do lago da usina hidrelétrica após o naufrágio da embarcação.

No entanto, além das informações sobre o naufrágio, é importante destacar a força e determinação das pessoas envolvidas, em especial do auxiliar da balsa, Jean.

O pai de Jean, Elizeu Jacomini, que é morador de São Valentim, RS, conversou com o RS Agora sobre o estado emocional de seu filho após o acidente. Por meio de uma chamada de vídeo, Elizeu observou o impacto profundo que a tragédia teve em Jean, que, apesar de não ter sofrido ferimentos físicos, está emocionalmente abalado.

“A gente conseguiu falar por chamada de vídeo, mas não conseguimos falar muito com ele porque ele também está muito abatido, ele não se machucou muito, mas está traumatizado, imagina trabalhar junto com o cara que está desaparecido, conseguiu bem dizer salvar o caminhoneiro, mas o parceiro dele do dia a dia, desapareceu no rio,” desabafou Elizeu.

Jean também prestou assistência ao motorista do caminhão e tentou nadar em busca de segurança, embora sem sucesso. Ele retornou à balsa e contou com a ajuda de outro caminhoneiro que estava do outro lado do rio e viu tudo, ele acionou o socorro.

Operações de busca e resgate por Flávio envolvem quatro mergulhadores e oito bombeiros, com a chegada de mais profissionais de Florianópolis prevista para reforçar a equipe. A utilização de um sonar é de extrema importância para mapear o fundo do lago e auxiliar na identificação de objetos submersos, incluindo a balsa e, possivelmente, o corpo da vítima.

Além das equipes de resgate, a Capitania dos Portos também está a caminho para supervisionar as operações de busca e investigar as causas do afundamento. A empresa responsável pela travessia assegura que todos os equipamentos estão em conformidade com a legislação, e os profissionais envolvidos são devidamente treinados.

 

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