Morador de rua espancado por personal é convidado para ser deputado

O morador de rua Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, da cidade de Planaltina, em Goiás, que ficou bastante conhecido após ser espancado por um personal trainer no último dia 9 de março, foi convidado por partidos para participar das eleições de 2022.

Conforme divulgado em primeira mão pelo site Metrópoles, pelo menos quatro partidos querem lançar Givaldo como candidato a deputado nas próximas eleições.

Foto: Reprodução | Metrópoles

De acordo com as legendas, a ideia seria lançá-lo na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados ou na Câmara Legislativa (CLDF).

Entenda a fama

O morador de rua foi espancado depois de ser flagrado mantendo relações sexuais com a mulher do personal, de 31 anos, dentro de um carro estacionado à noite.

A mulher envolvida teria saído de casa com a sogra para ajudar um homem em situação de rua. Depois as duas teriam se separado, mas o educador físico ficou preocupado com a esposa, já que não conseguia falar com ela pelo telefone. Ele, então, teria “orado e pedido um sinal de Deus” para encontrá-la.

Eduardo foi até o Centro de Ensino Fundamental Paroquial. Quando chegou mais perto, viu estacionado o carro em que a mulher havia saído. Ao se aproximar, flagrou a esposa e o morador em situação de rua fazendo sexo dentro do veículo.

O marido teria entrado no carro e começado a agredir o homem. À Polícia Civil do DF (PCDF) o personal declarou acreditar que se tratava de um estupro. No entanto, a própria mulher disse, aos policiais, que as relações foram consentidas. A esposa do educador físico afirmou aos policiais que tinha interesse em ajudar pessoas vulneráveis por meio da igreja. No hospital, ela disse a um amigo que havia recebido uma “mensagem de Deus”.

O personal afirmou que a mulher fora vítima de violência sexual. Segundo ele, ela estava em surto psicótico e, assim, não teria havido relação extraconjungal consensual e sim um estupro. Ele também vai responder por lesão corporal contra o morador de rua.

O caso segue sendo investigado.

Com informações do Metrópoles