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Mulher que incinerou marido vivo em fornalha é absolvida e solta pela justiça no RS

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No começo da noite desta quarta-feira, 27 de abril, o Tribunal do Júri chegou à sua decisão final e a mulher que dopou e incinerou o marido foi absolvida. O resultado foi recebido com grande emoção por familiares e principalmente por Elizamar de Moura Alves, de 36 anos.

Ela foi considerada inocente das acusações e teve um alvará de soltura imediata expedido.

Elizamar confessou ter dopado o marido Erni Pereira da Cunha, de 42 anos, com comprimidos de Diazepan e em seguida, queimado seu corpo por três dias em uma fornalha de fumo.

A tese da defesa foi aceita pelo Tribunal de Júri. Elizamar contou, em seu depoimento, ter sido agredida por mais de vinte anos pelo marido.

Foto: Divulgação/Polícia Civil/ Blog do Juares

Em fevereiro de 2021, depois de mais uma agressão, tentou se defender de um dos golpes desferidos por ele e acabou deixando o homem desmaiado. Por medo de represálias, o dopou e queimou seu corpo em uma fornalha.

O julgamento começou às 9h desta quarta-feira (27) e se estendeu ao longo do dia, tendo um veredito apenas próximo às 22h.

O Ministério Público (MP/RS) foi representado pelo promotor Francisco Saldanha Lauenstein. O juiz responsável pelo julgamento e por ler a sentença foi Daniel de Souza Fleury.

A reportagem do Clic Camaquã acompanhou o Tribunal de Júri, que teve depoimentos de três testemunhas de acusação e três de defesa. Foram elas:

Acusação (arroladas pelo Ministério Público)

Alexandre Ribeiro Elias – Inspetor de Polícia da Delegacia de Dom Feliciano
Everson Nogueira Barbosa – Inspetor de Polícia da DP de Dom Feliciano
Vivian Sander Duarte – Delegada de Polícia

Defesa (arroladas pelos advogados)

Cleusa Barreto – Suposta amante de Erni
Denise Alves Cunha – Filha de Elizamar e Erni
Edson Luis de Almeida Moreira – Proprietário de bar frequentado por Erni

 

Fonte: Clic Camaquã

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