Conecte-se conosco

Notícias

Polícia procura ao menos 30 homens que participaram de assalto em Guarapuava (PR)

Publicado

em

A polícia procura por cerca de 30 homens que invadiram uma empresa de valores em Guarapuava, no interior do Paraná, na noite deste domingo (17). Na ação, moradores foram usados como escudo humano, um batalhão da Polícia Militar foi metralhado e carros incendiados durante a fuga dos criminosos.

Segundo a polícia, o grupo armado até com fuzil permaneceu cerca de uma hora e meia dentro da transportadora. Para acessarem o local, os suspeitos destruíram três portões. Mas eles não conseguiram acessar o cofre e fugiram sem levar nada.

Foto: Reprodução Redes Sociais

Na ação, moradores foram usados como escudo humano. Além disso, carros foram incendiados para dificultar a aproximação da polícia.

Houve uma intensa troca de tiros na área rural do munícipio, e um batalhão da PM foi alvejado. Dois policiais ficaram feridos. Um deles está em estado grave, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e respira por ventilação mecânica. O outro está consciente e passou por cirurgia na perna.

A polícia apreendeu armamento e veículos usados na ação. Mas até o momento ninguém foi preso.

O caso

Nas imagens veiculadas nas redes sociais é possível ouvir tiros sendo disparados. Veículos foram incendiados no meio das ruas da cidade, que teve diversas vias bloqueadas. “Houve ataque à base da Proforte em Guarapuava. Orientamos a população a se abrigar em casa”, relatou a PM.

Equipes de apoio da polícia de cidades vizinhas, inclusive Curitiba, foram acionadas. Moradores, no entanto, afirmam que os criminosos fugiram antes da chegada do reforço dos militares. Também um tanque do Exército circulou pelas ruas do município.

A Polícia Rodoviária de Ponta Grossa foi chamada para enviar reforços ao município, localizado a cerca 255 km da capital do Paraná.

O assalto teve início perto das 23h e foi semelhante ao roubo registrado em Criciúma (SC) em dezembro de 2020, com veículos incendiados, muitos tiros e reféns. As ações, classificadas de “novo cangaço”, aterrorizam cidades de pequeno e médio porte e se aproveitam da estrutura policial menor para recolher altas quantias de dinheiro.

Entrar no Grupo do WhatsApp

+ Acessadas da Semana