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Política

PSB e PT oficializam chapa com Alckmin e Lula para concorrer à presidência da República

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O PSB oficializou nesta sexta-feira (8) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para ser candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula, do PT.

O aperto de mãos marcou mais um capítulo da aproximação entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. O evento reuniu lideranças, entre elas os presidentes dos dois partidos, Gleise Hoffmann, do PT, e Carlos Siqueira, do PSB, em um hotel em São Paulo. Com a formalização do nome de Alckmin pelo PSB, na semana que vem o PT deverá ratificar a chapa que vai concorrer à Presidência.

A aliança entre Lula e Alckmin começou a se desenhar no fim do ano passado. Em dezembro, os dois apareceram juntos num jantar, em São Paulo, promovido por um grupo de advogados e juristas.

Alckmin e Lula oficializaram chapa. Foto: PT / Divulgação

No mês passado, Alckmin deu o passo mais importante para formar a chapa com Lula. Depois de 33 anos no PSDB, partido que ajudou a fundar, o ex-governador se filiou ao PSB. Formado em medicina, Geraldo Alckmin comandou São Paulo por quatro vezes. Em 2006, disputou a presidência contra Lula e, em 2018, voltou a concorrer ao Planalto.

No discurso, Alckmin fez críticas ao governo Bolsonaro. Disse que o Brasil vive a maior crise das últimas décadas, com altos índices de violência, fome e desemprego. Afirmou que esta não é hora de egoísmo, e sim de generosidade, de grandeza política e de união.

“Quero somar os meus esforços ao presidente Lula e a todos para gente recuperar emprego, renda, oportunidade para pessoas, combater essa carestia absurda e a população poder ter dias melhores. Acho que chega de sofrimento para o povo brasileiro. É com esperança, com entusiasmo, com amor, que vamos colocar o nosso nome à disposição para que a gente possa somar esforços e possa trabalhar pelo Brasil”, disse Alckmin.

O ex-presidente Lula também criticou a situação econômica do país e a forma como o governo Bolsonaro lidou com a pandemia. Citou a Constituição e a Bíblia para afirmar que os direitos dos brasileiros precisam ser respeitados. Disse que pretende conversar com toda a sociedade e destacou que o Brasil vive uma política de ódio preestabelecida.

“Já fui adversário do Alckmin, já fui adversário do Serra, já fui adversário do Fernando Henrique Cardoso e nunca nos desrespeitamos, nunca deixamos de nos tratar de forma civilizada. Vamos percorrer de Roraima ao Chuí. Conversar com esse povo, explicar o que nós vamos fazer. Assumir compromisso com esse povo, porque nós temos que provar para a sociedade brasileira que esse Brasil está precisando de amor, e não de ódio. Que a gente está precisando de humanismo, e não de arma. Está precisando de emprego, e não de violência. Que a gente está precisando de salário, e não de bravata”, afirmou Lula.

Já oficializaram as pré-candidaturas: o PL, com Jair Bolsonaro; o PDT, com Ciro Gomes; o Avante, com André Janones; o Unidade Popular, com Leonardo Péricles; o PSTU, com Vera Lúcia; o PCB, com Sofia Manzano; o Democracia Cristã, com José Maria Eymael; o Novo, com Felipe d’Avila; o PSDB, com João Doria; e o MDB, com Simone Tebet. Mas o União Brasil, o MDB, o PSDB e o Cidadania planejam anunciar um candidato único à Presidência no mês que vem.

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