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Real Digital deve se conectar a outras moedas digitais, diz chefe do Bacen

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O presidente do Banco Central (Bacen), Roberto Campos Neto, voltou a falar sobre a possibilidade de lançar uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) brasileira.

Foto: Unsplash

Mais precisamente, ele disse que o Brasil está “avançando muito” nesse sentido e que os brasileiros terão notícias em breve sobre o que seria Real Digital.

“Nós lançamos um Projeto de Lei para mudar todas as características da moeda real. O primeiro projeto é de simplificação, a 2ª fase é de internacionalização e convertibilidade, e a 3ª é que já começamos, o projeto de digitalização. Estamos avançando bastante no processo de moeda digital e deveremos ter notícias em breve”, afirmou.

Além disso, Campos Neto defendeu uma cooperação global para o lançamento das CBDCs.

Segundo ele, é preciso haver mais conversas e interação entre os bancos centrais do mundo em torno da criação de moedas digitais.

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Sobre o Real Digital, Campos Neto disse que há quatro questões principais que precisam ser respondidas.

A primeira é se a moeda digital terá remuneração ou não. A segunda questão é sobre a emissão da CBDC. Ou seja, se ela será feita pelo Banco Central, ou por outro órgão ou ainda se será descentralizada.

Outra questão é sobre a rastreabilidade da moeda digital e, por fim, sobre a tecnologia que será adotada no projeto.

Conforme destacou Campos Neto, a pandemia de Covid-19 acelerou as tendências digitais e a sociedade demandou uma saída da crise inclusiva e sustentável. Nesse sentido, a tecnologia se mostrou o maior instrumento de democratização do país.

“Diminui custos, barreiras de entrada, aumenta a competição, leva serviços a lugares remotos”, detalhou.

Integração entre mídia social e mundo financeiro
Por fim, Campos Neto afirmou que a integração entre sistema financeiro e mídias sociais vai ganhar força nos próximos anos. E lembrou que, recentemente, o Bacen autorizou o WhatsApp a lançar seu sistema de pagamentos no Brasil.

“O mundo fala muito da competição de bancos com fintechs. Eu tenho a percepção que é além disso, é a integração da mídia social e o mundo financeiro. A integração está só começando”, afirmou.

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De acordo com o presidente da autoridade monetária, as CBDCs devem ser estabelecidas com características comuns.

“É muito importante que as principais características sejam comuns entre os vários países”, disse durante participação na 1ª Conferência Ibero-americana de Banco Centrais, na segunda-feira (12).

 

Créditos: criptofacil

 

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