Polícia
Suspeitos de matar jogador de futsal do Corinthians viram réus por homicídio qualificado
Os Suspeitos de matar jogador de futsal do Corinthians, em Erechim viraram réus por homicídio qualificado.
O juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Criminal de Erechim, recebeu nesta segunda-feira (9) a denúncia contra dois suspeitos pelo homicídio qualificado do jogador de futsal do Corinthians, Douglas Nunes da Silva, de 27 anos. No dia 11 de agosto, por volta das 5h20min, Douglas foi atingido por um tiro em frente a um bar na área central de Erechim, na Região Norte do Rio Grande do Sul.
Douglas estava em Erechim para a disputa da Taça Brasil de Clubes de Futsal.
O autor do disparo está preso desde o dia do crime. Ele se apresentou à polícia e confessou a autoria dos disparos em decorrência de uma briga que teve origem no interior do estabelecimento.
De acordo com o decreto de prisão preventiva, depois da briga, o suspeito se retirou do local, entrou em um veículo e retornou ao bar para, então, atirar em Douglas.
Segundo o magistrado, as circunstâncias e a motivação “revelam o desprezo do representado pela vida humana, mostrando-se desproporcional o homicídio cometido em face de uma mera discussão em festa”.
O réu já possui uma condenação criminal por tráfico de drogas e associação para o tráfico, pela qual cumpria pena em prisão domiciliar — que foi desrespeitada na noite do crime.
“Isso evidencia a dificuldade do representado de se adequar às normas de convívio social, bem ainda a total desconsideração com o cumprimento da lei e das determinações judiciais”, atesta o magistrado.
Na ocasião, também foi determinado mandado de busca e apreensão de armas de fogo e outros objetos úteis à investigação na casa do preso e a quebra do sigilo dos dados no aparelho celular dos suspeitos.
A prisão preventiva de um segundo réu foi decretada no dia 22 de agosto. Ele estaria dirigindo o veículo usado pelo autor dos disparos para retornar ao bar e matar Douglas. Conforme apuração policial, o homem teria adquirido, no mês de abril, munições de calibre idêntico ao projétil apreendido no local do crime.
Para o magistrado, o homem prestou auxílio material ao primeiro réu, ao levá-lo, após a briga, até a frente da boate com o próprio veículo e ter fornecido a arma de fogo utilizado na prática do delito.
O juiz citou ainda que é possível que ele esteja ocultando a arma de fogo utilizada na prática do crime, para prejudicar o andamento da investigação ou a realização de perícia na referida pistola.
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