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Política

Vereadora de Erechim divulga fake news de vacina cubana

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No intuito de defender o regime comunista de Cuba, políticos brasileiros de esquerda ajudaram a espalhar nas redes sociais uma fake news de que o país havia desenvolvido uma vacina para prevenir o coronavírus. Na verdade, o país forneceu à China um medicamento, o Interferon alfa 2B, para o tratamento de infectados pelo vírus. O remédio, que já é usado em pacientes de hepatite B, hepatite C e leucemia, ajuda a combater os problemas respiratórios, um dos sintomas do coronavírus.

No dia 12 de março, a vereadora do PCdoB, de Erechim que também foi candidata a deputada federal em 2018, Sandra Regina Picoli, publicou um link, com a seguinte descrição: “Cuba sai na frente.”. O conteúdo da matéria dizia que a China estava utilizando uma “vacina produzida em Cuba que salvaria o planeta do Coronavírus”.

Cuba sai na frente.

Posted by Sandra Regina Picoli on Thursday, March 12, 2020

O economista do PT Marcio Pochmann também publicou no Twitter sobre a “vacina anticoronavírus apresentada original e pioneiramente” por Cuba. “China, Itália e outros se rendem ao sucesso da saúde pública cubana”, escreveu ele.

Outros deputados e senadores do PT celebraram o uso do remédio cubano na China, mas sem recorrer à fake news da vacina. “Nada como um dia atrás do outro, daqui a pouco vai pedir o remédio de Cuba sucesso no tratamento da doença”, escreveu a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

O coordenador do MTST e candidato a presidente do PSOL em 2018, Guilherme Boulos, publicou a notícia fake. Depois, fez uma correção dizendo que o medicamento “não era uma vacina, mas sim um antiviral”. “Algumas reportagens falaram indevidamente em vacina, induzindo ao erro”, escreveu ele.

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