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Brasil não terá horário de verão em 2023

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O horário de verão não deve voltar em 2023. Técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliam que o planejamento do setor está robusto e garante o devido fornecimento energético, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Foi recomendado ao governo Lula a não adotar novamente a prática de adiantar os relógios durante os meses mais quentes.

Conforme noticiado pela publicação, nesta quarta-feira (20), o Brasil entra no período de maior calor com os reservatórios das hidrelétricas em nível elevado, o que garante a energia de fontes renováveis, como solar e eólica, que endossam uma oferta firme a custos menores.

Foto: Divulgação

A fim de fazer com que as noites caiam mais tarde e o dia passe a sensação de ser mais longo, o horário de verão estabelecia que os relógios fossem adiantados por uma hora, entre os meses de outubro e fevereiro. O objetivo da medida, que começou na década de 1930 e foi instituída em outras nove oportunidades, era reduzir o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural do sol.

A medida foi extinta em abril de 2019, quatro meses após o ex-presidente Jair Bolsonaro começar a governar o Brasil. Na época, o chefe do Executivo alegou que a decisão foi baseada em estudos que evidenciaram que não havia mais economia de energia por conta do adiantamento do relógio e que o organismo das pessoas seria afetado negativamente.

Conforme especialistas da área, o horário de verão perdeu força após novos hábitos sociais surgirem, a exemplo do uso de ar-condicionado dentro das moradias de grande parte da população.

Em 2022, Lula abriu uma enquete em sua rede social perguntou pela preferência do povo quanto ao assunto. Com cerca de 2,3 milhões de votos, o resultado foi favorável ao retorno da medida: 66,2% querem de volta, enquanto 33,8 são contrários.

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