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Mãe confessa ter matado filha com socos e chutes por ciúmes em SC

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O bárbaro crime cometido contra a menina Luna Nathieli Bonet Gonçalves de apenas 11 anos foi elucidado pela Polícia Civil da Comarca de Timbó. A própria mãe das iniciais T.C.da.S.B., confessou em depoimento nesta sexta-feira (15), que espancou a filha Luna, tendo como consequência a morte da criança. O padrasto F.F de 42 anos foi preso , e segundo o Delegado Dr. André Beckman, ambas prisões são temporárias e tem prazo de 30 dias. Nesse período , a investigação prossegue em torno da participação do padrasto na morte da criança, bem como para evidenciar se houve ou não a prática de crime contra a dignidade sexual.

Foto: Divulgação

O crime aconteceu na última quinta-feira (14) na Rua Cornélios Germer, bairro Imigrantes. No primeiro depoimento o padrasto e a mãe alegaram que Luna havia caído da escada quando estava alimentando pets. Porém no segundo depoimento, eles foram confrontados com informações do médico legista, da médica do Hospital OASE, bem como do perito criminal, a versão apresentada pelos responsáveis legais entrou em completa contradição com as lesões apresentadas pela vítima, ou seja, a criança estaria lesionada demais para quem apenas caiu de uma escada.

De acordo com o Delegado André Beckman, o padrasto e mãe foram intimados a depor novamente, dessa vez acompanhados de advogado nesta sexta-feira (15). O padrasto ficou em silêncio. A genitora, por sua vez, ouvida pela psicóloga policial, coordenada pelo delegado de polícia, confessou ter matado sua própria filha com socos e chutes. A mãe alegou que o motivo seria que a menina tinha um relacionamento afetivo, em que ela teria se tornado sexualmente ativa, o que a mãe não aceitou e por isso agrediu a menina como forma de represália.

Entre o crime ocorrido e a prisão, o caso então saiu do plantão policial e aportou na Delegacia de Polícia de Timbó. O Delegado de Polícia, André Beckman em primeiro lugar, procurou acompanhar pessoalmente o exame necroscópico da vítima. O médico legista evidenciou que a vítima tinha diversas lesões e contusões internas (crânio, baço, pulmão, alças intestinais e laceração na vagina) e externas (face, membros superiores, inferiores e região torácica).

Além disso, em contato com o Perito que realizou o exame no local dos fatos, restou constatado que havia marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, no sofá, em uma toalha, fronha e calça masculina.

A partir dessas informações, no tempo em que os suspeitos estavam na Delegacia, a Polícia Civil representou pelas prisões temporárias de ambos, que contou com rápida análise e concordância do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A filha de 11 anos da investigada foi encaminhada ao pai biológico. O filho de 9 meses ficou aos cuidados do Conselho Tutelar para os fins de direito.

Um misto de comoção, raiva, mais ao mesmo tempo agradecimento a todos os órgãos de segurança e judiciário envolvidos desde o inicio da comunicação até a prisão dos envolvidos nesse brutal assassinato que chocou a cidade de Timbó e o Vale do Itajaí.

Fonte: Jornal Razão

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