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‘Motel ao ar livre’: moradores ficam incomodados com orgias em praia de Balneário Camboriú

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Novamente as cenas e rastros de orgias e sexo explícitos na praia do Pinho em Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, voltaram a incomodar moradores de condomínios próximos à avenida Interpraias, um dos pontos mais conhecidos da região, chamando a atenção para a praia que ficou conhecida como “motel ao ar livre”.

Moradores relatam que as cenas de sexo e prostituição no costão da praia são frequentes, mas durante os fins de semana e feriados, as cenas de orgias e sexo explícitos na praia, considerada como a primeira de naturalismo do Brasil, são ainda mais recorrentes.

Diante disso, os moradores cobram uma maior fiscalização da prefeitura e pretendem levar a questão ao conselho comunitário de segurança. A prática de sexo viola uma das regras para frequentadores da praia do Pinho, que é não praticar sexo no local para que a região justamente não se torne uma espécie de “motel ao ar livre”.

Foto: Reprodução/Internet

 

Mas imagens de moradores mostram que essa regra é totalmente ignorada. Na última segunda-feira de Carnaval (28), filmagens mostram uma orgia na praia, onde uma mulher aparece fazendo sexo junto a um grupo de pelo menos 20 homens.

Parte das pessoas que participam da orgia estão completamente peladas, e quem não pratica o ato, se masturba enquanto assiste a cena. Outra imagem mostra a mulher masturbando o grupo de homens.

Outra imagem mostra duas mulheres se beijando enquanto um homem fotografa a cena, os três são observados por um casal e as pessoas que estão próximas. A prática de sexo deixa um rastro de sujeira e camisinhas pela praia.

 

O chão por trilhas e costões fica coberto de preservativos e a prática de sexo incomoda também quem busca o naturalismo na praia. “No caminho você encontra, além de pessoas sozinhas paradas na trilha, muitos pacotes de preservativos usados. Já na praia pessoas tendo relações sexuais”, disse uma testemunha que não quis se identificar.

 

Logo às margens da avenida Interpraias, ao lado Sul da Praia Central — a mais badalada da cidade — existem duas placas no portal da trilha que leva até a praia. Em uma delas, a escrita deixa evidente as regras do local: “É extremamente proibido praticar atos de caráter sexual ou obsceno, fotografar, gravar ou filmar qualquer naturista”. No entanto, isso não acontece.

“Na praia rola sexo de casais de todos os tipos. Tenho um amigo que está sempre no Pinho. Ele é casado com mulher, tem filhos, mas curte frequentar lá em busca de fetiches”, revelou um frequentador do local que preferiu não ser identificado. O público se mostra diversificado, mas em sua maioria são homens.

 

Fiscalização

A Guarda Municipal de Balneário Camboriú, responsável pelas fiscalizações, afirma que o atendimento às infrações ocorrem quando há denúncias através do 153, e apesar do patrulhamento constante, não houve denúncia.

Depende, portanto, dos próprios frequentadores denunciarem para que a Guarda Municipal possa atuar no local. De acordo com o artigo 233 do Código Penal, “praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público” pode ser motivo de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Sobre os últimos episódios de sexo e orgias explícitos na praia durante o feriadão de Carnaval, a prefeitura de Balneário Camboriú, que responde pela Guarda Municipal, afirmou que não houve denúncia e que elas devem ser feitas através dos fiscais de posturas pelo (47) 9232-0187 ou a Guarda Municipal pelo 153.

 

Naturismo

A prática de naturismo na praia do Pinho começou no início da década de 1980. O local tem cerca de 500 metros de extensão, possui mar com ondas fortes e, de acordo com os frequentadores, há privacidade, pois é cercado por costões e vegetação.

Fonte: ND Mais

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