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Polícia Civil confirma negligência de médicos no Caso da menina Valentina em Passo Fundo

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A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Passo Fundo concluiu o inquérito sobre a morte da menina Valentina, de 10 anos, vítima de dengue, e indiciou dois médicos por negligência.

Foto: Divulgação

Segundo a polícia , as investigações revelaram que o primeiro profissional, responsável pelo atendimento inicial da criança, não realizou o teste para confirmar a doença, diagnosticando apenas uma simples dor de garganta e a liberando. O segundo médico, por sua vez, mesmo após a confirmação da dengue, demorou para atender Valentina.

Diante desses fatos, a família não hesitou em buscar justiça e procurou a delegacia para abrir um processo de investigação. Infelizmente, a pequena Valentina faleceu após dar entrada no Hospital São Vicente de Paulo, deixando seus familiares ainda mais indignados com a possível negligência médica.

A família de Valentina, movida pela dor e pela busca por justiça, buscou incansavelmente respostas para entender o que levou à perda prematura da menina. Com a conclusão do inquérito policial e o indiciamento dos médicos, o próximo passo será a abertura de um processo judicial, onde as partes envolvidas poderão exercer o direito à ampla defesa e ao contraditório

O QUE DIZ O HOSPITAL

A assessoria de comunicação do HSVP destacou que segue colaborando com a investigação. Em contato, foi informado que “O Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo segue acompanhando e colaborando no caso junto aos órgãos oficiais que estão tratando do assunto”
A Uirapuru também conversou com a defesa de um dos médicos, que discorda do resultado da investigação. Confira a nota do advogado José Paulo Scheneider.

Nota:
A defesa informa que teve acesso relatório de indiciamento no final da manhã desta sexta-feira (07/07), discordando, respeitosamente, da conclusão a que chegou a autoridade policial.
Esclarece-se que o investigado colaborou com as investigações, tendo prestado suas declarações e demonstrado que sua conduta médica não possui qualquer relação com o lamentável e trágico evento morte.
Salienta-se, ademais, que não houve qualquer negligência por parte do médico responsável pelos primeiros atendimentos da vítima, o quais foram realizados de acordo com a doutrina e protocolos médicos.
No mais, reforça-se o respeito pela dor da família enlutada, lamentando-se profundamente o trágico e doloroso desfecho do caso.

Fonte: Rádio Uirapuru

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